quinta-feira, 6 de agosto de 2015

DITADURA



No Facebook, fraude estimula ato anti-Dilma


Após atrair milhares de pessoas, evento contra Aécio Neves muda de nome e passa a defender o impeachment da petista

Uma fraude no Facebook está ajudando a divulgar o ato contra Dilma Rousseff e o PT. Para inflar o evento “16 de agosto eu vou pra rua #fora PT”, um ativista pró-impeachment valeu-se de um truque sujo. Primeiro, atraiu cerca de 67 mil usuários da rede com um suposto evento contra o PSDB e o senador tucano Aécio Neves (MG). Depois, trocou as imagens e o título. A armadilha fez com que centenas de eleitores petistas ou pessoas de perfil progressista aparecessem com presença confirmada no protesto. 


Ao site SPressoSP, o criador do evento, Dennis Henrique Possani, confirmou que a atividade havia sido programada durante a eleição de 2014, e era originalmente contra o candidato presidencial do PSDB. Alega, porém, ter mudado de lado. E diz ter apresentado a possibilidade a outras pessoas de fazerem o mesmo. “Se houvesse algum  o próprio Facebook impediria a gente de mudar o nome do evento”. 


Ramon Garcia-Fernandez, professor de Economia da Universidade Federal do ABC, é uma das vítimas do truque. “Jamais cogitei participar dessa manifestação e tampouco confirmei presença em ato algum. Não sei como eles conseguiram essa façanha”, afirmou a Carta Capital. De acordo com ele, diversos colegas também se surpreenderam ao notar que estavam entre os participantes do evento. “O perfil de um deles até ostenta a mensagem ‘democracia sim, golpe não’. Como ele poderia apoiar esses protestos?” 

Para deixar clara a sua posição, o professor trocou a foto no Facebook pela mensagem “16/Agosto. Eu não vou”. “Nem vale a pena levar esse caso à Justiça. Só daria maior repercussão para essa molecagem”, diz.  Outras vítimas decidiram criar um evento paralelo como antídoto à fraude, intitulado “Vamos denunciar o evento desonesto”. 

Texto retirado:  http://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/no-facebook-fraude-estimula-ato-anti-dilma-349.html


A presidenta Dilma foi reeleita democraticamente pelo povo brasileiro com mais de 54,5 milhões de votos, e as pessoas não poderão ir contra esse fato, por que senão as próprias estão sendo coniventes com  o GOLPE, e pessoas  estão usando muita gente em que já estão trabalhando e organizando a DITADURA CAMUFLADA a algum tempo, mas agora está passando de qualquer limite, precisamos lutar contra isso gente, nossos gerações passadas e muitos que estão aí viveram essa época terrível, e muitos jovens de hoje nem sabe o que significa uma DITADURA,  portanto procure saber se você gosta mesmo de ter liberdade!!

Por  Célia Regina

O Regime militar  foi o período da política brasileira em que militares conduziram o país. Essa época ficou marcada na história do Brasil através da prática de vários Atos Institucionais que colocavam em prática a censura, a perseguição política, a supressão de direitos constitucionais, a falta total de democracia e a repressão àqueles que eram contrários ao regime militar.


A Ditadura militar no Brasil teve seu início com o golpe militar de 31 de março de 1964, resultando no afastamento do Presidente da República, João Goulart, e tomando o poder o Marechal Castelo Branco. Este golpe de estado, caracterizado por personagens afinados como uma revolução instituiu no país uma ditadura militar, que durou até a eleição de Tancredo Neves em 1985. Os militares na época justificaram o golpe, sob a alegação de que havia uma ameaça comunista no país.

Texto retirado: http://www.sohistoria.com.br/ef2/ditadura/





domingo, 19 de julho de 2015

É POR TODAS AS MULHERES DO BRASIL



Manifesto da UBM em Solidariedade à Presidenta Dilma e em Defesa da Dignidade de todas as Mulheres dos países do MERCOSUL




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Nesta 18a Cúpula Social do Mercosul, tendo como referência o avanço do conservadorismo e do fundamentalismo na sociedade brasileira, a UBM vem manifestar às mulheres, ao povo brasileiro e aos povos irmãos, que repudia veementemente mais uma vez, a violência que a presidenta vem sofrendo com a divulgação de materiais pornográficos, para os quais chamamos a atenção da justiça Brasileira.
As agressões, montagens ofensivas e de incitação à violência se manifestam como mais uma ação da onda conservadora que se agiganta no Brasil, neste momento, hipocritamente aplicando mais um golpe na calada da noite ,ultrajando a constituição brasileira aprovando em primeira votação, a redução da maioridade penal!
A UBM entende que faz parte da democracia que exista oposição a qualquer governo, ainda que seja um governo que representou a ascensão social de mais de 40 milhões de brasileiros e de brasileiras e um novo redesenho da geopolítica mundial com protagonismo brasileiro. Em seu discurso de posse, a presidenta anunciava que seu governo tinha como missão consolidar a travessia que o povo brasileiro fez para a outra margem da história, tendo a erradicação da pobreza extrema e a criação de oportunidades para todos como luta mais obstinada colocada a seu governo. Apoiada na força e no exemplo da mulher brasileira, como ela mesma disse, e recebendo uma centelha de sua imensa energia, Dilma Rousseff vai cumprindo seu compromisso de honrar as mulheres, proteger os mais frágeis e governar para todos”.
Não se pode confundir a crítica política de quem acha que perdeu o espaço que teve ao longo de 500 anos, e pode fazer a oposição democrática, com a selvageria dos insultos despolitizados, com fortes traços de machismo, misoginia e autoritarismo, típicos de quem perdeu no jogo democrático e não admite as transformações pelas quais o Brasil está passando e que tem em Dilma uma timoneira responsável.
Este apoio é manifesto na continuidade de um projeto de afirmação da democracia e por mais avanços para a sociedade brasileira e para os povos irmanados no Mercosul, pela garantia da prosperidade econômica com a valorização do trabalho em nossos países, por autonomia e mais poder para as mulheres.
Solidarizamo-nos com a Presidenta do Brasil, com a cidadã Dilma Vana Rousseff, e a todas as mulheres brasileiras hoje empoderadas em postos executivos e legislativos e que vem sofrendo agressões com caráter de violência de gênero!

União Brasileira de Mulheres
Brasília, 16 de julho de 2015.

Sessão reúne produções consideradas clássicas no país do Oriente Médio



TV Brasil estreia Ciclo de Cinema Iraniano na segunda-feira (27/7)

Cena do drama "Tempo de Cavalos Bêbados"Cena do drama "Tempo de Cavalos Bêbados"
Com uma seleção que inclui algumas das mais relevantes produções da nova geração da sétima arte iraniana, a TV Brasil apresenta a partir do dia 27 de julho de 2015, segunda-feira, o Ciclo de Cinema Iraniano. Ao todo, a emissora vai exibir cinco filmes do país asiático, sempre às 23h, de segunda a sexta-feira, até 31 de julho.
Na estreia da nova sessão, a TV Brasil traz o drama “Tempo de Cavalos Bêbados”, dirigido pelo cineasta Bahman Ghobadi que ganhou a Câmera de Ouro no Festival de Cannes de 2000. O reconhecimento premia o melhor filme de um diretor estreante no evento. O Ciclo de Cinema Iranianoinclui ainda outros quatro dramas produzidos no Oriente Médio elogiados pela crítica especializada. Os filmes “A Maçã”, “Silêncio”, “Gabbeh” e “Gosto de Cereja” vão ao ar, respectivamente, na terça (28), quarta (29), quinta (30) e sexta-feira (31).
Confira a programação completa de filmes do Ciclo de Cinema Iraniano na TV Brasil
Tempo de Cavalos Bêbados"Gabbeh" é dirigido pelo diretor Mohsen Makhmalbaf"Gabbeh" é dirigido pelo diretor Mohsen Makhmalbaf
Data: 27/07 (segunda-feira), às 23h
A Maçã
Data: 28/07 (terça-feira), às 23h
Silêncio
Data: 29/07 (quarta-feira), às 23h
Gabbeh
Data: 30/07 (quinta-feira), às 23h
Gosto de Cereja
Data: 31/07 (sexta-feira), às 23h


http://tvbrasil.ebc.com.br/noticia/2015-07-17-tv-brasil-estreia-ciclo-de-cinema-iraniano-na-segunda-feira-277


Em uma remota vila curda na fronteira entre o Iraque e o Irã vivem cinco crianças órfãs de mãe, responsabilizadas pela perda da mula de um contrabandista. Ayoub (Ayoub Ahmadi) e sua jovem irmã Ameneh (Amaneh Ekhtiar-dini) trabalham em um bazar, a fim de juntarem dinheiro para pagar a mula perdida, ao mesmo tempo que precisam cuidar de Madi, o irmão caçula, que sofre de uma grave doença. Quando o pai deles morre, Ayoub precisa cuidar da família, apesar de sua idade. Ele então se une aos contrabandistas, carregando pesadas cargas pelas montanhas até o Iraque e enfrentando a constante ameaça das minas e emboscadas. Mas quando a saúde de Madi piora, a única solução uma operação no Iraque, a qual Ayoub não tem condições de pagar. Uma possível solução surge quando a irmã mais velha das crianças, Rojin (Rojin Younessi) arruma um casamento arranjado no Iraque, com seu futuro marido se comprometendo a pagar a operação de seu irmão



 The Apple, 1998 - A Maçã
De Samira Makhmalbaf, com Massoumeh Naderi, Zahra Naderi, Ghorban Ali Naderi.

Comentário: “A Maçã” narra a história verídica de duas irmãs gêmeas, Massoumeh e Zahra, trancafiadas em casa pelos pais – uma senhora cega e um senhor desempregado – durante 11 anos, o que as levou a um processo de  atraso no desenvolvimento global. A prisão domiciliar era justificada por uma passagem de um texto religioso do Alcorão, segundo o qual as jovens são como pétalas, que fenecem ao contato do sol e não podem ser tocadas por homens. No filme, acompanhamos o drama dos pais (do pai, principalmente) para não ver as filhas ficarem sob a tutela do Estado. Ele tentará ensinar as meninas a desenvolver habilidades essenciais, como varrer o terreiro e fazer comida, para provar a uma assistente social que elas devem ficar com a família. O instigante é que não só a história das irmãs é verídica como os envolvidos no drama representam a si mesmos no filme. O pai, por exemplo, aceitou representar a si mesmo por acreditar que, assim, poderia defender seu nome, que fora, em sua opinião, caluniado pela imprensa, quando o caso veio à tona. É a própria Samira que diz, numa entrevista concedida no Brasil: “Começamos a fazer o filme apenas quatro dias depois que toda a imprensa abriu espaço para a história. Isso significa que o que foi captado, nesse curto período de tempo, era o real, ou as conseqüências sociais e psicológicas do acontecido”.








  1. Gabb

  1. Gabbeh é um filme franco-anglo-teuto-iraniano de 1996, dirigido por Mohsen Makhmalbaf. O filme mostra a realidade do Irã após a Revolução Islâmica de 1979 e é um panorama cultural do deserto e da cultura árabe-iraniana. 
  2. Data de lançamento8 de novem
  3. Duração1h 16m







Sinopse: O filme traz o tabu da homossexualidade na sociedade muçulmana, mostrando a procura de um homem por alguém que o enterre após seu suicídio. Apenas um turco, que também tentou se suicidar no passado, aceita o convite.




sábado, 18 de julho de 2015

Questões de Gênero


GÊNERO E DIVERSIDADES NAS ESCOLAS

 Desde quando nascemos, somos ensinados o que podemos ou não podemos fazer de acordo com nosso gênero. O doutrinamento de gênero começa com as cores dos enxovais, os brinquedos que ganhamos de presente e o tipo de roupa que nossos pais nos dão para vestir.

Meninas usam vestidinhos de princesas, meninos usam camisetas de super heróis. Enquanto os garotos brincam com carros, brinquedos de montar e praticam atividades que lhes estimulam o contato com o mundo exterior, as meninas recebem jogos de panelas, pias, utensílios domésticos de brinquedo e aprendem a brincar com bonecas, fingindo que são mães. As garotas ganham Barbies de cabelos loiros, com corpos irrealmente magros, e escutam que precisam ser bonitas e agir como donzelas.
É importante perceber o gênero a partir de uma visão que não seja binária (menino/menina, homem/ mulher) ou que tenha determinados papéis já atribuidos desde o nascimento. Cada pessoa é única, assim como sua identidade e expressão de gênero e orientação sexual. No diagrama abaixo, as linhas com duas setas indicam que a pessoa pode se situar em qualquer ponto da escala, podendo também mudar de posição na mesma no decorrer da vida.

Identidade de gênero é como você se percebe como sendo do gênero masculino, feminino ou de alguma combinação dos dois, e como você interpreta o que isso significa.
Expressão de gênero é como você demonstra o gênero com o qual você se identifica (baseado em papéis tradicionais de gênero), por meio de suas ações, roupas, comportamentos e interações.
Sexo biológico se refere aos órgãos, hormônios e cromossomos que a pessoa possui, feminino = vagina, ovários, cromossomos xx; Masculino = pênis, testículos, cromossomos xy, intersex = alguma combinação dos dois.
Orientação sexual é para quem você é atraída física, efetiva e emocionalmente, com base no sexo/gênero daquela pessoa em relação ao seu.
 Não há dúvidas de que a escola tem como um de seus papéis formar cidadãos para a boa convivência em sociedade, certo? Para isso, os alunos devem aprender a respeitar as diferenças. Muitos professores e gestores partilham dessa opinião, mas ainda consideram a diversidade sexual um tabu dentro da sala de aula. Não é por menos. Há ainda muito preconceito na sociedade - e ele se reflete na escola. 

"Homossexualidade é o mais difícil tema relacionado à sexualidade", diz Mônica Marques Ribeiro, professora de Biologia da Escola Estadual Ary Corrêa (de Ourinhos, São Paulo), que há dez anos aborda a sexualidade nas salas de aula. A abordagem do assunto nas escolas pode até deixar alguns pais receosos, mas é necessário entender que é importante que o respeito às diferenças esteja presente no currículo. Informar é o primeiro passo para a quebra do preconceito.

Reportagens especiais sobre como promover a inclusão de crianças especiais nas escolas.
Muitas pessoas, por exemplo, partem do pressuposto de que a bissexualidade e a homossexualidade são desvios de caráter, uma doença ou ainda algo contagioso. "A psicologia já demonstrou que ninguém sabe explicar cientificamente por que as pessoas são heterossexuais, bissexuais ou homossexuais. Há fatores biológicos, psicológicos e sociais, mas é impossível determinar uma única causa", explica Lula Ramires, mestre em Educação pela USP. "Em uma sociedade como a nossa, qualquer um que saia da norma heterossexual é imediatamente tratado com descaso, desprezo, humilhação e até com violência física. É isso o que chamamos de homofobia", explica Ramires, que tabém é coordenador do Corsa (Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor de defesa dos direitos LGBT - Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis)
texto retirado http://educarparacrescer





O doutor em Educação e militante dos direitos LGBT Toni Reis lançou  em Curitiba seu livro “Homofobia no ambiente educacional - o silêncio está gritando”, baseado em sua tese de doutorado. O livro aborda os marcos normativos de Educação no mundo, com destaque às mudanças na Educação brasileira, apontando os caminhos para uma Educação em respeito à diversidade sexual e os direitos humanos. Com entrevistas e pesquisas realizadas na capital paranaense, o livro da Editora Appris debate a homofobia e as políticas públicas para enfrentá-la.


Com prefácio de Maria Rebeca Otero Gomes da Coordenadora de Educação da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, que aponta que “Ainda há muito a ser feito para se chegar a um ambiente educacional que acolha e respeite a diversidade sexual. Por outro lado, há muitas pessoas e instituições trabalhando para que isto se torne uma realidade”, o livro propõe “uma contribuição significativa para o conhecimento sobre o problema e para o avanço da resposta brasileira ao mesmo”.  
O lançamento de “Homofobia no ambiente educacional - o silêncio está gritando” foi no dia 20 de maio de 2015 no Auditório do Mercado Municipal, às 8h. No mesmo dia outros dois lançamentos aconteceram na cidade: às 13h30, também no Auditório do Mercado Municipal, e às 18h30 no Centro de Formação Continuada da Secretaria Municipal da Educação.

Leia Mais: Homofobia no ambiente educacional é tema de livro de Toni Reis | Revista Lado A http://revistaladoa.com.br/2015/05/noticias/homofobia-no-ambiente-educacional-tema-livro-toni-reis#ixzz3goUKExYm
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Texto:retirado:http://revistaladoa.com.br/2015/05/noticias/homofobia-no-ambiente-educacional-tema-livro-toni-reis



Toni Reis é um dos fundadores do Grupo Dignidade, o primeiro do Paraná a lutar pelos direitos LGBT. (Foto: Divulgação)
Toni Reis é um dos fundadores do Grupo Dignidade, o primeiro do Paraná a lutar pelos direitos LGBT
(Foto: Divulgação)
Conhecido ativista dos direitos LGBT, Toni Reis lança o livro “Homofobia no ambiente educacional – o silêncio está gritando” nessa quarta-feira (20). Ao longo do dia, o autor vai estar presente em três eventos de lançamento em Curitiba. O livro é resultado de sua pesquisa de doutorado e conta com prefácio da Unesco.
A primeira parte do estudo traça uma linha do tempo da homofobia, investigando como os relacionamentos homoafetivos – que eram aceitos em algumas sociedades antigas – passaram a ser considerados pecado, crime e doença. Ainda na primeira parte, é feita uma análise do que são direitos humanos e qual é a situação atual desses direitos para a população LGBT.
Na segunda parte, é apresentada a pesquisa qualitativa feita por Reis em 2009 em duas escolas municipais e dois colégios estaduais de Curitiba. Após a análise da fala de 84 entrevistados, a conclusão do autor é de que, apesar de existirem algumas iniciativas para a promoção dos direitos LGBT no ambiente educacional, isso não chega à sala de aula.
Reis conclui com recomendações e materiais de apoio para reverter esse quadro.
texto retirado:   http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/toni-reis-lanca-livro-sobre-homofobia-na-educacao/







sexta-feira, 17 de julho de 2015

Mobilização Nacional Pró-Saúde da População Negra

Vida longa, com saúde e sem racismo!



Vida longa, com saúde e sem racismo! Esse é o lema Mobilização Naciona Pró-Saúde da população Negra, que tem como marco o 27 de outubro. é nesse período, homens, mulheres, jovens e/ou adultos, gestores (as), pesquisadores(as) e sociedade civil, se articulam por meio de atividades em todas regiões do Brasil, para promover e defender o direito da população negra à saúde.
A constituição brasileira garante a saúde como direito de todas e todos e um dever do Estado, de modo que as pessoas acessem tratamento de qualidade, humanizado e sem discriminação. Defender e promover a saúde como direito humano é dever de todos(as) que luta por uma sociedade mais justa.
Publicada por meio da Portaria nº 992 em 2009, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) tem como objetivo promover a saúde integral da população negra, priorizando a redução das desigualdades étnico-raciais, o combate ao racismo e à discriminação nas instituições e serviços do SUS.A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra(PNSIPN) foi aprovada em novembro de 2006, pelo Conselho Nacional de Saúde, e a sua execução é muito importante para a redução das desigualdades raciais em saúde e para o combate ao racismo institucional e outras formas de intolerância. A PNSIPN também garante a ampliação e fortalecimento da participação de lideranças dos movimentos sociais em defesa da saúde da população negra nas instâncias de participação e controle social do SUS, além de incluir em suas diretrizes gerais a promoção do reconhecimento dos saberes e práticas populares de saúde, incluindo aqueles preservados pelas religiões de matrizes africanas.
O campo saúde da população negra foi criado por ativistas e pesquisadores do movimento negro com a finalidade de mostrar os impactos do racismo na vida de homens e mulheres negras e as dimensões sócio-cultural do racismo no processo saúde-doença. O racismo é um dos determinantes das condições de saúde e as lutas do movimento negro em relação aos direitos à saúde gerou também a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra onde os terreiros estão incluídos.
A Mobilizização traz como eixo de diálogo a saúde  integral em todas as etapas do ciclo de vida. Garantir que crianças, jovens, adultos(as) e idosos(as) tenham o acesso adequado à saúde, é colaborar em especial para a redução dos altos índices de mortes entre a população negra. 


DESAFIOS PARA O BRASIL SE TORNAR UM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITOS EM SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA:


Quando se compara a expectativa de vida observando o recorte de gênero e raça/cor, constata-se que Mulheres e Homens negras(os) tem expectativas de vida inferiores às mulheres e homens brancas(os).

Garantir a inclusão dos temas racismo e saúde da população negra na formação de profissionais técnicos e de nível superior na área de saúde;


Enfrentar o Racismo Institucional no SUS como promoção da saúde pública brasileira;


Implementação e monitoramento da política de Saúde Integral da População Negra/PNSIPN nos estados e municípios, como estratégias de melhoria do SUS;





Melhorar a gestão do SUS, promovendo a transparência e prestação de contas e adequando-a aos interesses e necessidades da população;



Viabilizar a inserção da Juventude negra no processo de decisão em políticas públicas, envolvidos em soluções em saúde para a população negra;



Realizar atividades de qualificação de profissionais para preenchimento qualificado do Quesito Cor/Raça nos formulários do SUS;


Utilizar os dados desagregados por raça/cor na tomada de decisões e para o exercício do controle social e das políticas de saúde;


Capacitar e incitar a participação da população negra nos conselhos de saúde, no monitoramento da PNSIPN e do seu plano operativo nas 3 esferas de gestão (federal, estadual e municipal).




    Por exemplo, algumas doenças genéticas ou hereditárias são mais comuns da população negra e exigem um acompanhamento diferenciado. Entre as principais enfermidades estão:
    • Diabete melito (tipo II);
    • Hipertensão arterial;
    • Miomas;
    • Deficiência de glicose 6 fosfato desidrogenas, e
    • Anemia falciforme, que pode ser encontrada em frequências que variam de 2% a 6% na população brasileira em geral, e de 6% a 10% na população negra.                                        texto retirado: http://www.brasil.gov.br/saude



    Há uma morte branca que tem como causa as doenças, as quais, embora de diferentes tipos, não são mais que doenças, essas coisas que se opõem à saúde até um dia sobrepujá-la num fim inexorável: a morte que encerra a vida. A morte branca é uma "morte morrida". Há uma morte negra que não tem causa em doenças; decorre de infortúnio. É uma morte insensata, que bule com as coisas da vida, como a gravidez e o parto. É uma morte insana, que aliena a existência em transtornos mentais. É uma morte de vítima, em agressões de doenças infecciosas ou de violência de causas externas. É uma morte que não é morte, é mal definida. A morte negra não é um fim de vida, é uma vida desfeita, é uma Átropos ensandecida que corta o fio da vida sem que Cloto o teça ou que Láquesis o meça. A morte negra é uma morte desgraçada. BATISTA; ESCUDER; PEREIRA, 2004, p.635).










    Próxima matéria: A VIOLÊNCIA POLICIAL SOBRE A JUVENTUDE NEGRA